A Celebração do Prazer

Quando Paul me contou que estava de viagem marcada para SP, logo marcamos nosso encontro tão esperado. Nos falamos há quase um ano, era meu seguidor no Instagram (na conta de 28k de seguidores que hackeram, espero que caia o pinto de quem fez isso e se for mulher que dê bicheira na buceta), comprou alguns de meus pacotes de vídeos e fotos, me assistiu na Cam, o desejo que sentia por mim aumentou e o meu também foi aditivado. O cachê? Estava pago há pelo menos três meses, fiz minha proposta numa noite e ele aceitou porquê sabia que viria até mim e queria muito fazer acontecer nosso encontro. Conseguiu.

__ Bom dia, é aqui que está hospedado o moreno mais gostoso de Brasília?

Fui recebida com um beijo e um sorriso de orelha à orelha, receptividade nota mil!

__ Quer cerveja?

Hotel Onix, tudo organizado no quarto à minha espera, uma série de pequenos mimos que fazem a diferença, tinha chocolate, queijinhos e cerveja no congelador do frigobar, um macho de cueca branca e pau duro andando pelo quarto, aquele bronzeado de fazer inveja e a simpatia que além de portas também abre pernas. 

__ Nem acredito que você tá aqui!

E não é que eu estava, de corpo, alma e mente, com aquela pitada indecente que muda o tom das coisas, abri os botões de meu vestido jeans sem cerimônia e devo admitir que tenho um carinho especial por aquele pedaço velho de brim, usei no meu melhor encontro com Od, no meu primeiro encontro com o “Cigano Ygar”, em meu primeiro ménage e em muitos outros encontros maravilhosos que guardo na memória, é uma peça coringa. A distância não apaga boas recordações, embora eu esteja colecionando novas, as boas sempre ficam.

__ E agora, acredita?

Sim bebê, nosso encontro era real, demorou, ah como demorou, porém nossa hora chegou.

__ Posso te fazer uma pergunta?

__ Faça.

__ É só pelo dinheiro?

Gostaria que sim, de me tornar uma puta mercenária, porém sou pura emoção, uma montanha russa com looping sobre um abismo, nunca saio só pela moeda, isso se quer pode ser chamado de trabalho por mim, pois eu tenho que sentir algo, sem que eu sinta o coração bater no grelo nada feito, o dinheiro é e sempre será a cereja do bolo.

__ Estou aqui por você...

Fui engatinhando pela cama, fazendo manha, eu queria e sabia que ele também. Paul estava roendo as unhas enquanto me devorava com os olhos.

__ Adorei a lingerie. 

Delicada como a luz da manhã.

__ Vem ver o que você acha dela de pertinho.

Foi chegando feito um gato, se esfregando em mim que esperava-o de frente, pernas abertas, primavera na carne, beijos lascivos que escorregavam por minha pele negra esbranquiçada, lambia meus desejos à cada curva do meu corpo, fez uma festa em mim, 1x1 na batida do som que saquei do celular, onze horas da manhã...e a gente tava como? Como o diabo gosta.

__ Delícia o gosto dessa pele.

Devia estar salgada, tomei um banho demorado em casa, mas os dias tem sido bem quentes aqui.

__ Também quero sentir o sabor da sua.

Simples, sem rodeios, sou uma menina de trinta e poucos agindo feito uma mulher, enfrentando a timidez à cada par, meus fantasmas fogem de medo quando estou para o prazer, porquê o prazer os constrange. Sou viciada no prazer em todas as suas formas.

Tirou sem pressa a minha calcinha, deu uma lambida na fresta entreaberta, penetrou-me com um dedo, depois com dois e lambeu-me novamente. Sua língua afoita mergulhou na minha xota quase alcançando seus limites. Eta que tesão acumulado! Meus deuses! Tudo que eu queria era uma língua brava dessa por semana, a safada me fez gozar até dar risada. 

__ Você é mesmo bom nisso, agora me deixa mostrar do que sou capaz.

Safadinha, fiz a brincadeira do oral com cerveja, mamada com borbulhas, boca e rola quentes envolvidos pelo líquido geladinho e borbulhante, já houve quem não gostasse muito, mas a maioria deles se derrete satisfeita. 

__ Li mesmo no seu blog sobre isso... Que delícia essa boquinha gulosa! 

Chupei pau, virilha, dei aquele trato na cabecinha e perguntei se deveria impor limite aos meus lábios.

__ Quer chupar meu cu?

Para ser sincera eu queria mesmo, respeito quem não se permite, entretanto macho que não se restringe e aproveita tudo do seu corpo, que se entrega para mim vive algo que poderia ser classificado como uma experiência única, os vejo virar os olhos e me veem com a expressão mais tarada que posso esboçar e o melhor, ela surge espontânea, fruto da entrega.

__ Você gosta?

__ Nunca fizeram em mim.

__ Quer experimentar?

__ Por que não?

O sim na entrelinha me empolgou.

__ Então encosta naquela parede de costas para mim.

Meu lado dominador aparece contrastando com o meu submisso, não sei se é versatilidade, ou bipolaridade mesmo. Ando consultando meu âmago à procura de respostas sobre meu comportamento meio desajustado.

__ Fecha os olhos e sente.

Inerte, encostado na parede, com as pernas abertas e nu, Paul foi se abrindo sem notar, se abrindo a descoberta de seus pontos erógenos, perdendo os limites e se soltando das amarras do preconceito e da ignorância.

__ Ahh...

Gemidos masculinos me deixam louca, mordidas na bunda, língua adestrada em seu cu, ele batendo punheta, depois interrompendo a bronha e gozando sem as mãos!

__ Que belas preliminares as nossas, uau!

Começamos bem, em grande estilo. 

__ Caralho meu pau ainda tá duro!

Duro, gostoso, carregado de leite, mamadeira cheia.

Queimamos um de leve para abrir o apetite, saímos para almoçar, fui sem calcinha, ele não resistia e acariciava minha buceta por baixo da mesa...Ainda tinha muita coisa para rolar.

CONTINUA

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